Fernanda Costa

Sou virginiana.

Começo esse texto dizendo isso para que saibam que não sou muito de afetos – com os outros, com os meus, sou pegajosa. Sou colérica. Minha linguagem de amor são atos de serviço.

Isto posto, desde a gravidez do José, leio e estudo muito sobre maternidade. E sigo muitos instas que falam sobre o assunto.

Vejo muitas mães falando sobre as dificuldades de gerar e criar um filho – e elas são muitas mesmo-, mas, não sei, no meio de tantos papéis, acho que perdemos um pouco da poesia da vida. E acho que é preciso resgatá-la.

Gerar um bebê, amamentá-lo… É uma das coisas mais poderosas que já fiz. Nosso corpo, que é sempre tão sexualizado, é capaz de gerar vida! É capaz de alimentar um ser! Isso é tão divino, tão poético!

Que sorte a nossa, Deus nos permitir fazer parte disso.

Claro que em meio ao turbilhão de coisas que acontecem no dia a dia, nem sempre é fácil ter esse olhar carinhoso. “De vez em quando Deus me tira a poesia. Olho pedra, vejo pedra mesmo.” É que junto com tudo que é novo, ainda vem o peso de “seguir o instinto” e a “obrigatoriedade” de saber o que fazer com o bebê em cada situação. Só que a gente ainda não sabe, rs. A gente não nasce mãe, a gente aprende a ser uma.

No meu caso, eu dei a sorte de ter uma ajuda gigantesca de pessoas próximas, a famosa rede de apoio, e de outras mães que formaram uma espécie de “Conselho” na minha cabeça e a quem eu recorro constantemente… Mas, e quem não tem? Eu queria fazer algo pra ajudar as mães que como eu, procuram informações e troca de experiências sobre a maternidade.

Pensando nisso, dei vida a um projeto muito legal que eu comecei a idealizar logo no começo da gestação, quando recorria ao Google frequentemente: o Maternanda.

Um blog que tem a intenção de ajudar as mães nesta troca.

Cada uma contando suas experiências, suas vivências e, principalmente, respeitando o “maternar” uma da outra.

Sejam todas muito bem vindas!