
Fernanda Costa
Sou virginiana.
Começo esse texto dizendo isso para que saibam que não sou muito de afetos – com os outros, com os meus, sou pegajosa. Sou colérica. Minha linguagem de amor são atos de serviço.
Isto posto, desde a gravidez do José, leio e estudo muito sobre maternidade. E sigo muitos instas que falam sobre o assunto.
Vejo muitas mães falando sobre as dificuldades de gerar e criar um filho – e elas são muitas mesmo-, mas, não sei, no meio de tantos papéis, acho que perdemos um pouco da poesia da vida. E acho que é preciso resgatá-la.
Gerar um bebê, amamentá-lo… É uma das coisas mais poderosas que já fiz. Nosso corpo, que é sempre tão sexualizado, é capaz de gerar vida! É capaz de alimentar um ser! Isso é tão divino, tão poético!